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Foto do escritorIury D'avila

Nostalgia Marvel: Pantera Negra (2018)



Depois de Thor: Ragnarok, faltava somente um filme estrear antes da chegada de Guerra Infinita aos cinemas. Pantera Negra teria seu longa solo, para assim ter uma trama condizente com o novo filme dos vingadores. 2018 que já seria um dos grandes anos da Marvel só por conta da grande união de seus heróis, se tornou um marco também por conta de um sucesso esperado porém grandioso em um nível que surpreendeu todo mundo. Hoje nos vamos explicar para vocês um pouco desse fenômeno chamado Pantera Negra.


Um dos filmes mais premiados do Oscar 2018 com certeza tem méritos técnicos e artísticos para lá estar presente, inclusive na categoria de melhor filme. Porém Pantera Negra não teve apenas o sucesso na academia, também tivemos a repercussão social que esse longa causou. Mas... por que todo esse furdúncio em cima desse trabalho? A resposta vem de vários aspectos sociais diferentes. Pantera Negra conseguiu em um filme só traduzir debates com uma pegada critica que ia contra esteriótipos pregnados contra certos tipo de grupos. A comunidade negra com toda certeza foi a que mais se sentiu representada, ate porque esse longa foi um marco sendo ai um titulo raro onde negros são praticamente 100% do elenco. E assim como outros aspectos do filme, essa escolha de elenco não foi feita com o objetivo de diminuir os outros grupos, pelo contrario, a escolha foi feita por conta da história envolvendo o personagem principal. Então o legal de Pantera Negra é que de todas as criticas sociais presentes nele, nenhuma é vazia e todas tem uma coerência que traz um enaltecimento aos que se sentem representando em tela, ao mesmo tempo que fazem tudo isso agradando o resto do público.


O roteiro conta a história de T'Challa, príncipe do reino de Wakanda que precisa assumir o posto de rei após seu pai ser assassinado em Sokovia, sendo esse um dos estopins para a guerra civil. Quando volta para sua nação, o governante acaba descobrindo fatos sobre sua família e agora que o seu legado veio a tona, ele precisa resolver um problema do presente que é uma consequência de assuntos mal resolvidos do passado.


Como eu já afirmei, Black Panther foi um titulo carimbado no Oscar 2019. A produção levou para casa 3 estatuetas e foi um dos concorrentes a melhor filme. As três categorias vencidas pelo longa foram muito merecidas e as outras que ele não levou o prêmio para casa, seria também uma vitoria justa caso tivesse conquistado a vitoria.


Um dos Oscar's que a produção levou foi o de trilha sonora original. E meus amigos, com sinceridade? Essa aposta já tava sendo feita desde a estreia do projeto. Pantera Negra assumiu em sua trilha uma pegada com musicas de Hip-Hop e Rap que ditaram completamente o ritmo do filme. Além disso todas as canções casaram muito bem com o tom proposto do filme, que tem aquele ar bem escuro, porém ao invés de dark, temos ali uma proposta mais ousada artisticamente.


O figurino foi outro que aspecto que com prioridade foi premiado na edição 2019 do Oscar. Inquestionavelmente temos realmente um trabalho belíssimo se tratando dos visuais em tela. As tribos estão muito bem organizadas e lindamente separadas por características visuais que são próprias de cada grupo ali presente. Isso acho que foi o que mais pesou na decisão da academia para definir o figurino de Pantera Negra como o melhor do último ano.


E o última categoria que o longa saiu vitorioso foi a de direção de arte. E esse a gente nem precisa comentar muito né? É visível o trabalho magnifico da equipe artística nesse filme, principalmente pelo visual de Wakanda e pela parte do figurino que a gente também já citou.


A direção desse trabalho foi feita por um diretor chamado Ryan Coogler que nesse longa em especifico ele coloca toda a sua assinatura. Coogler antes de Pantera, já tinha dirigido alguns títulos, incluindo Creed. E o fato é que ambos os filmes, são literalmente a reescritura da direção do Ryan. Ele filma muito bem ação, sabe usar um planos bem interessantes que te deixam imerso na situação, sabe brincar com ângulos diferentes para criar uma ação mais empolgante e sabe principalmente aproveitar a trilha sonora para montar uma cena foda. O Coogler já se provou um puta diretor e esse trabalho dele é justamente o que comprovou essa informação para o mundo.


De todos as pontas que formam esse projeto, é no roteiro onde a gente encontra boa parte das criticas sociais que eu comentei. O longa, principalmente nos diálogos é cheio de alfinetadas para vários âmbitos diferentes sobre assuntos que são discutidos globalmente. Tópicos como racismo, imigração, ajuda humanitária, patriotismo, politica, e entre outros são abordados com frequência. Porém, como já foi afirmado, nenhum desse diálogos ou cenas são colocados de modo gratuito no meio da trama, sempre há um contexto, sempre há uma explicação. E isso é legal, pois assim você passa sua mensagem sem precisar criar arcos especificamente para atingir alguém.


O ponto baixo desse longa com certeza ficou nos efeitos especiais. Tem momentos que você percebe um trabalho bem feito, porém no geral boa parte das cenas são bem mal acabadas. Tem horas, no meio da ação pesada que você percebe um bonecão preto lutando contra seus adversário, e tem momentos que chega ate ser ridículo.


O elenco traz uma galera muito boa com nomes recheados de talento. O Chadwick Boseman (Capitão América: Guerra Civil) volta as telas com seu personagem de T'challa, o Michael B. Jordan (Creed) interpreta maravilhosamente o Killmonger, a Danai Gurira (The Walking Dead) é a Okoye, a Letitia Wright (Jogador Nº 1) é a Shuri, a Lupita Nyong'o (Star Wars: O despertar da força) é a Nakia, o Daniel Kaluuya (Corra!) é o W'kabi, o Andy Serkis (Vingadores: Era de Ultron) é o Ulysses Klaue, o Winston Duke (Nós) é M'Baku e o Martin Freeman (Sherlock) é o Everett Ross.


Pantera Negra foi o último filme antes de Guerra Infinita, porém ele praticamente não tem nenhuma ligação com o ate o momento maior filme da Marvel. O longa tem pequenas referência ao passado, porém nada envolvendo o futuro. O trabalho tem duas cenas pós-créditos, uma voltada para uma critica social e outra é apenas uma ponta de um personagem que precisava se resolver antes da chegada de Thanos. Já falando no titã louco... É sobre ele o próximo nostalgia Marvel, pois finalmente vai ter chegado a hora de Vingadores: Guerra Infinita.

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