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Foto do escritorIury D'avila

Análise: Dc's Legends Of Tomorrow (1ª - 3ª Temporada)

Atualizado: 18 de ago. de 2019



A Warner nos últimos cinco anos construiu um universo compartilhado de séries que integra muitos super-heróis de peso da DC. A sobrecarga desses grandes nomes nas principais produções (The Flash e Arrow) fez com que a empresa tivesse que solucionar os arcos desses heróis de maneira criativa. E naquela ocasião com a chegada de mais um croosover, foi a deixa perfeita para juntarem a galera secundaria e darem um protagonismo para eles em sua própria serie... Nessa jogada de criar um grupo que não fosse a liga da justiça e ao mesmo tempo transformar coadjuvantes em personagens principais, a Warner matou dois coelhos com uma cajadada só e lançou Dc's Legends Of Tomorrow.


Quando a nova produção da época foi confirmada, os fãs do Arrowverse criaram uma expectativa alucinante em cima da proposta que foi apresentada. Ver os personagens que eles adoravam se juntando para viajar no tempo e deter um vilão imortal era no minimo empolgante. Os trailers também ajudaram a gerar uma expectativa grande em cima do projeto que seria uma das apostas mais ousadas nesse universo compartilhado. Durante os três anos que ate agora foram finalizados, vimos o conceito da série ser aproveitada de maneiras distintas. A cada nova temporada os elementos utilizados para modelar a trama criam uma variação da mesma série. Tanto com o roteiro próprio, com a galeria de vilões e principalmente com a troca frequente de protagonistas. E é justamente por isso que cada temporada tem um diferencial que se torna seu destaque em comparação as outras.


A primeira temporada que é a mais curta e direta ate agora, usa dessa sua objetividade para ser um ponto forte no ano de estreia da série. Mas antes de falar especificamente desse tópico, precisamos parar para explicar como essa objetividade se torna uma qualidade, antes de tudo é preciso explicar um detalhe que engloba o projeto inteiro: Dc's Legends Of Tomorrow é uma série que literalmente não tem como ser levada a serio, por isso mesmo ela própria não faz questão de ser coerente em vários sentidos. Como as situações apresentadas são mirabolantes com o intuito justamente de surpreender o público, quanto mais você for direto, contando uma história mais fechadinha, mais próximo da realidade, você terá uma trama mais bem aproveitada, limitada dentro da sua bizarrice. E é justamente isso que a primeira temporada de LOT faz. Enquanto as outras duas abusam descaradamente e vão criando mais arcos complexos para terem uma solução muitas vezes piegas, a primeira se limita e consegue em seus poucos episódios se resumir no que precisa para finalizar a temporada.


O segundo ano é visualmente o mais bonito. Como provavelmente o investimento para a segunda temporada foi maior e tivemos trocas de protagonistas e vários antagonistas clássicos, o lado gráfico da produção pesou muito e carregou a temporada. Por mais que o enredo seja uma adaptação interessante utilizando a Legião do mal, a barriga que  prolongou o roteiro estragou um pouco da experiencia.


No terceiro ano foi possível ver a construção mais pessoal dos principais personagens. Tivemos uma trama (Que já tinha sido iniciada na segunda temporada) onde as relações pessoais se tornaram muito fortes. Em LOT sempre foi possível encontrar episódios que focam no passado/futuro de vários personagens, porém o aprofundamento feito nessa temporada, fez com que pudêssemos ver um pouco mais do lado humanos das lendas, principalmente da Sara.


O elenco de Dc's é o minimo já renomado pelo publico, grandes nomes, antigos e novos fazem/fizeram parte dessa produção. Nem sempre o talento deles é aproveitado como deveria, principalmente pelo foco principal da série, mas não podemos negar que o talento de cada um agrega e muito a produção. A gente começa falando da Lindíssima Caity Lotz (Arrow) que reprisa de maneira sensacional seu papel de Sara/Canario Branco. O Brandon Routh (Superman: O retorno) é outro que veio do arqueiro com seu papel de Ray Palmer/Átomo. O Wentworth Miller e o Dominic Purcell (Prison Break) trazem seus papeis de Capitão Frio e Onda Térmica para a série. O Arthur Darvill (Doctor Who) Vem muito  bem no seu papel de Rip Hunter. O experiente Victor Garber (Argo) mostra seu talento fazendo o grande Martin Stein. O Franz Drameh (No limite do amanha) interpreta o Jax, a Ciara Renée (Flash) da vida a Mulher-Gavião, enquanto o Falk Hentschel (Flash) traz o Gavião Negro. A Maisie Richardson-Sellers (Of Kings and Prophets) é a Amaya, o Nick Zano (Premonição 4) vive o Nathan e a Tala Ashe (As the World Turns) interpreta a Zari.


Fechando a análise, é bom citar que LOT é uma série com uma ótima proposta que infelizmente não é  muito bem aproveitada. Se a produção tivesse uma média de 8 a 10 episódios, com certeza teríamos tramas bem mais desenvolvidas e bem mais definidas.

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