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Foto do escritorIury D'avila

Análise: Prison Break (2005-2017)

Atualizado: 23 de ago. de 2019



Quem era amante do universo da TV na década passada, com certeza acompanhou grandes sucessos como Lost, Smallville, Glee, Supernatural e entre outros... Porém um dos maiores títulos entre todos é  uma série que tem uma das mais fieis fã bases ate hoje... Jovens eu estou falando da amada Prison Break. Hoje vamos entender um pouco da Vida de Michael Scofield e de como ele se tornou um dos personagens mais relevantes da TV.


Prison Break é uma série que muita gente no Brasil foi conhecer através da TV aberta na década passada, e através da nova temporada para o caso da nova geração. A questão é que a trama conseguiu se manter cativante durante anos, em um cenário onde é imprevisível o que faz sucesso ou não. Na época em que foi lançada, sua temática era super inovadora e trazia consigo um tipo de produção que exigia muito estudo para formar uma narrativa bem coesa. Eu não considero exatamente que Prison Break estava a frente do seu tempo, eu considero que ela soube vencer o tempo e se tornar um titulo bem comum para muita gente. É uma série que apesar de ter suas complexidades, é fácil de assistir, tem um enredo interessante, bons personagens e plots bem feitos. Ela não tem nenhum aspecto técnico muito especial, e por isso não é uma puta produção, mas com certeza é um projeto que saiu com um enorme saldo positivo.


A trama conta a história de um rapaz Chamado Michael Scofield, que forja um assalto para ser preso na mesma prisão que seu irmão. Lincoln Burrows, irmão mais velho de Michael, foi preso acusado de matar o irmão da Vice-presidente. Com sua sentença sendo a morte, Lincoln não teria tanto tempo de vida, por isso Michael bola um plano para fugir da prisão e levar seu irmão junto para fora das grades.


A primeira temporada que foi lançada em 2005 carregava consigo mesmo a missão de apresentar para o mundo Prison Break... Já que ela seria a única temporada. Sim meus jovens, Prison Break era pra ter sido finalizada após os eventos que ocorreram naquela primeira e teoricamente única temporada. O detalhe foi que essa season trouxe todos aqueles conceitos que eu citei para vocês no segundo paragrafo. A primeira temporada trouxe um enredo incrível, coeso, fácil de se assistir, e totalmente cativante. Apresentou personagens que agradou o público e além disso veio com uma trilha sonora marcante. A série fez um sucesso absurdo na FOX e então o criador resolveu estender a série para seu segundo ano.


Eu não considero que fazer a segunda temporada de Prison Break foi exatamente um "Erro". O que eu achei foi que a FOX foi bem gananciosa, já que o final da primeira temporada seria o final mais perfeito. Prison Break era a série de uma temporada, que teve continuações desnecessárias se tratando do enredo. Porém vendo a segunda temporada individualmente, creio que ela funciona, mas com alguns empurrões. Na questão do roteiro, assim como no primeiro ano da série, existe uma barriga no meio da trama que deixa a história um pouco enrolada. O detalhe é que na temporada passada, essa barriga é bem curta, e não incomoda tanto. Aqui tivemos um longo período onde a trama não evolui, com aquele objetivo de estender a temporada para os vinte episódios. O enredo dessa season é bem interessante, consegue desenvolver arcos para alguns personagens, e elimina uma galera de forma bem eficiente. As consequências acontecem, você tem um avanço da trama com relação ao primeiro ano, porém ao mesmo tempo a série perde sua essência, pois acabou saindo do rumo do qual era a proposta inicial. Independente de tudo, essa temporada acabou sendo bem importante, pois apresentou um dos personagens mais relevantes de toda a série, o grandíssimo Alexander Mahone.


A terceira temporada foi a mais problemática de todas, porém ainda conseguiu se sair bem estando em uma situação complicadíssima. O contexto é que em 2007 aconteceu a chamada Greve dos roteiristas nos EUA. Com isso muitas séries e filmes tiveram suas produções paralisadas... Com Prison Break não foi diferente. No meio da terceira temporada, a série precisou parar de lançar os episódios. Com isso consequentemente a trama precisou ser alterada e perdeu qualidade. Mesmo assim, muita gente acha bem interessante essa terceira temporada, pois ela foi uma das mais intensas. Apesar da greve, a produção conseguiu finalizar bem seu terceiro ano, e mostrou para o mundo um conceito novo de visão sobre Prison Break, assim como tinha feito na temporada anterior.


No quarto ano do projeto, a gente viu a trama que menos conversa com a temática da série, porém que mais uma vez traz um conceito novo. Prison Break carregou durante os seus quatros iniciais uma característica forte de sempre inovar a cada temporada. Nos primeiros anos, a fórmula sempre era renovada a cada season e nenhuma temporada se assemelhava a outra. O objetivo dessa nova trama era finalmente finalizar a série. Prison Break sofria do problema de que quanto mais você estendia a trama, mais ela vai ficando sem sentido, e por isso terminar a história na quarta temporada seria um fim ate que decente. Eles resolveram nesse quarto fazer um crossover dentro da própria serie fazendo personagens que não tinham arcos próximos, interagirem. Além disso a temporada ainda desconstruiu boa parte dos protagonistas, trouxe um enredo bem ousado, e um argumento meio exagerado. O quarto ano veio com um nível de enredo bem mais baixo que os outros, porém afetivamente você acha interessante por ver todos os personagens juntos de novo. Como sempre os arcos são muito bem conduzidos, e por isso você consegue gostar e curtir essa temporada.


Desde que Prison Break teve seu fim lá em 2009, muito fãs desejavam a volta da série... E desde do começo da década atual, sempre rolava um boato sobre uma nova temporada. E foi ai que em 2016 a FOX e o criador Paul Scheuring confirmaram a produção da season 5 para estrear em 2017. Esse quinto ano da série veio para o mundo rodeado de expectativa, principalmente porque muita gente do elenco original ia voltar... Incluindo os protagonistas principais. Por outro lado, houve uma certa negação do público, pois o fim da quarta temporada era pra ser derradeiro, não tinha sentido falando em questão de roteiro, um retorno da série. Só que como era previsto... As coisas deram errado. faltou muita coisa para Prison Break ser o que era antes, quase 6 anos depois aparentemente as ideias não eram mais as mesmas, e o fator coesão não foi um ponto fundamental. A série nesse quinto ano tentou repetir a formula misturando a primeira com a terceira temporada, porém se perdeu no enredo. Apesar de tudo isso, foi bem legal ver os personagens de volta, mesmo que evidentemente fosse só para a FOX fazer dinheiro, já que naquela ocasião Prison Break era um sucesso na Netflix...


O elenco conta uma galera que faz personagens incríveis na série, porém a maioria não conseguiu acertar seus em outras produções tanto quanto acertavam em Prison Break. O Wentworth Miller (The Flash) é quem faz brilhantemente o Michael, o Dominic Purcell (Dc's Legends of Tomorrow) é quem interpreta o Lincoln, a Sarah Wayne Callies (The Walking Dead) é a Sara, o Robert Knepper (IZombie) é o T-Bag, o Amaury Nolasco (+ Velozes + Furiosos) é o Sucre, o Paul Adelstein (Imposters) é o Paul Kellerman, o Rockmond Dunbar (O mentalista) é o C-Note, o William Fichtner (Falcão Negro em Perigo) é o Mahone, o Wade Williams (A grande escolha) é o Brad Bellick, o Peter Stormare (Deuses Americanos) é o Abruzzi, a Robin Tunney (O mentalista) é a Veronica e o Stacy Keach (The Blue And The Gray) é o Henry Pope.

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