Quem cresceu do meio para o fim dos anos 90 e começo dos anos 2000, pegou uma fase em que o cinema estava lançado grandes títulos, que se tornaram grandes referência do entretenimento para esse jovem que hoje em dia está na fase adulta. Vários longas daquela época são consagrados, e apesar de culturalmente alguns deles não serem referências, dentro da cultura POP eles ainda tem relevâncias. Hoje nós estamos aqui para falar de um desses filmes, de um desses trabalhos que mais marcou a garotada que cresceu entre mais ou menos 90-02. Por isso, peguem os tabuleiros e se preparem jovens, pois hoje é dia de Jumanji.
Bom clã, eu creio que muita gente aqui pode ter sido pega de surpresa com essa análise, certo? Sé você ainda é um jovem garoto pimpão, com certeza sua referência de Jumanji é o filme mais recente, que foi lançado o ano passado, correto? Pois é jovens, como vocês já imaginavam, esse última longa que chegou aos cinemas não é o exclusivo desse universo. Ele é uma especie de continuação do trabalho 95 que a gente vai analisar hoje, no qual a trama original foi inspirada em um livro lançado em 1982 escrito pelo autor Chris Van Allsburg.
O enredo desse trabalho dos anos 90 nos conta que após uma mudança para uma residencia nova, dois jovens encontraram de tabuleiro bem chamativo e como é o esperado, os dois resolvem começar a se divertir com o seu novo jogo. O que eles não imaginavam era que Jumanji fosse um jogo amaldiçoado e totalmente traiçoeiro. Agora, se eles quiserem sair vivos disso tudo, eles precisam terminar a partida e finalizar o jogo antes que seja tarde demais.
A primeira coisa que a gente precisa falar de Jumanji é o fato de que a premissa desse trabalho é algo maravilhoso. Como eu já disse, a história veio inspirada de um livro, e por isso vale creditar muito ao autor Chris Van Allsburg que conseguiu desenvolver um projeto que consegue ser bem original. No geral, essa história é esse filme tem umas particularidades que mesmo a história sendo bem mirabolante, se sustenta no chão muito pelo fato de que a gente querendo ou não está falando um jogo de tabuleiro. A pergunta é: Poderia existir um Jumanji da vida real? Quem sabe, provavelmente não, mas... É legal acreditar que sim. Por isso jovens, esse trabalho te ganha muito justamente porque ele se sai do papel de fantasia, e acaba dentro da sua premissa se tornando em uma especie de lenda urbana da cultura POP.
Concordam comigo que apesar dessa premissa ser muito bem embasada, ela não funcionaria bem se não tivesse um arco interessante? Pois é, e esse trabalho te ganha nisso também. Além de entregar uma proposta bem original, Jumanji aproveita de maneira bem as portas e as oportunidades que ele se abre. O projeto consegue montar uma história que instiga o público e prende ele muito bem por conta principalmente da tensão. Apesar de terem alguns momentos bem questionáveis dramaticamente falando, no geral tudo é bem aceitável e narrativamente falando funciona bem.
Como eu já comentei, o roteiro desse longa é muito esperto e aproveita todas as portas que eles mesmos abrem. Mas nessa de ir explorando esses elementos, também temos o fato de que quanto mais o longa vai caminhando, mais criatividade o roteiro precisa ter para desenvolver bem essas situações, concorda? E é ai que está o segredo do filme. Jumanji tem um enredo que ganha muito na criatividade, já que a gente fica quase duas horas vendo uma situação inusitada atrás da outra. A tensão e o clima do filme geram uma grande expectativa, que normalmente é correspondia, pois em seguida alguma cena de aventura muito intensa começa a rolar.
Em uma hora e quarenta e sete minutos, prender o público em uma trama, dentro de um filme de missões; principalmente no desenvolvimento, pode pender em uma boa porcentagem para que em certo ponto, tudo se torne cansativo. E é nesse aspecto que Jumanji também consegue se sair bem, pois o fato é que o filme é naturalmente divertido. Com essa cara de ser bem pipocão, Sessão de tarde e etc, o trabalho naturalmente é dirigido para um público que quer realmente uma experiencia para se divertir. Apesar de conter alguns discursos bem localizados, nivelando por cima, é mais um entretenimento simples mesmo.
E um dos motivos que a gente classifica muito esse filme como simples e pipocão, é simplesmente o fato de que o público alvo são crianças. Sim jovens, Jumanji é um filme feito principalmente para o público infanto-juvenil. Mesmo não parecendo, Jumanji tem um apelo nas crianças, pois para elas, o filme é uma espécie de terror. Eu tenho certeza que muita garotada que era criança nessa época e viu o filme, ficou marcada por muita coisa. A maioria das aventuras desse longa é realmente é bem pipocona, mas visando esse público mais jovem, vira uma espécie de horror.
E um dos motivos desse trabalho funcionar tão bem com o público infantil é o simples fato de que para época, as situações eram bem realistas. Como todo mundo sabe, com o tempo o CGI e as edições vão ficando datadas em sua maior parte, correto? Com Jumanji isso tão bem aconteceu, mas... A gente precisa deixar o mérito sobre o fato de que em 95, os efeitos desse filme eram maravilhosos. Tanto que as crianças compravam fácil aquele horror.
Mas só efeitos legais não construiriam todo o peso que esse trabalho precisava ter. E é exatamente nisso que entra todo o clima de suspense, mesclado com aventura que o longa carrega o tempo inteiro. O tom do trabalho naturalmente já é dark, e você sente esse peso variar conforme os atos vão correndo. No geral, quando ele precisa dar uma aliviada, o clima consegue acompanhar, mas principalmente quando o longa fica mais tenso, tudo funciona com um sincronia ótima.
Outra coisa que funcionou bem legal nesse trabalho foi o backgroud dos protagonistas. Tanto os adultos, quanto as crianças tem uma base... E essa base é o que faz a gente comprar o drama deles. O filme é muito fechadinho nesse sentido, e aproveita para criar um loop dentro do próprio filme, justamente jogando o jogo para frente, e deixando brecha para continuações.
E... Essas continuações vieram, apesar de não ser do jeito que a gente esperava. Ano passado Jumanji: Bem-vindo a selva estreou, sendo algo do mesmo universo do filme original, porém também sendo bem particular. Ano que vem esse trabalho de 2018 ganha uma continuação direta, que provavelmente irá expandir mais ainda o universo de Jumanji.
O elenco do longa de 95 conta com um pessoal bem legal e que faz um trabalho interessante. O grande Robin Williams (O homem bicentenário) é o Alan Parrish, a Kirsten Dunst (Homem-Aranha) é a Judy Shepherd, o Bradley Pierce (Os pequeninos) é o Peter Shepherd, a Bonnie Hunt (A espera de um milagre) é a Sarah Whittle e o Jonathan Hyde (Titanic) é o Van Pelt.
Bom clã, hoje nós falamos um pouco sobre esse clássico dos anos 90, mas... Como vocês mesmo sabem, esse titulo tem uma continuação. Por isso jovens, fiquem ligados aqui no Sessão Cinema, pois quando estiver prestes de lançar o terceiro dessa franquia, a gente volta aqui para falar um pouco mais sobre Jumanji.
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