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Foto do escritorIury D'avila

Análise: The 100 (1ª - 4ª Temporada)



Existem produçoes da TV que muitas vezes acabam criando um circulo de fãs tão grande, que mesmo com a trama já em seu ápice, temporadas e mais temporadas vão sendo criadas, e esse enorme fandom supre esse conteúdo, que sempre deixa brechas para um novo ano. Um desses novos grande sucessos, teve seu ano mais recente finalizado, e por isso nós viemos aqui para comentar um pouco do que rolou do inicio da série ate hoje. Por isso, se preparem jovens que hoje é dia das 4 primeiras temporadas de The 100.


Bom clã, antes de mais nada, vocês devem estar se questionando "Espera ai!! Já foram lançadas 6 temporadas, por que só vai ter análise das 4 primeiras?" Bem lembrado meus jovens. É o seguinte, acho que vocês não sabem, mas... Ano passado a gente fez um texto comentando toda a quinta temporada. Foi uma das primeiras análises do Sessão Cinema, e como o site ainda estava começando, eu não tive a preocupação de ambientar a temporada dentro do que já foi lançado. Como a sexta foi finalizada a um tempinho atrás, acho que dessa vez precisa rolar essa ambientação e por isso vamos comentar aqui o que mais de interessante tem nessas quatro primeiras temporada de The 100.


O enredo geral da série nos apresenta um futuro distópico onde a terra se tornou inabitável e o restante da sociedade vive uma Arca no espaço. Após a nave onde os humanos vivem apresentar problemas, principalmente de oxigênio; uma medida drástica foi tomada: Enviar 100 adolescentes delinquentes para a terra, pois assim a Arca teria uma duração de vida maior. Essas crianças foram enviadas para o solo, incertos do futuro e sem saber o que encontrariam nessa terra que teoricamente seria inabitável.


Bom clã, análise retrô de temporadas hoje, e o esquema será comentar um pouco sobre o roteiro de cada temporada. No caso de The 100, essa é uma produção bem padrão e bem consistente em sua estética e de seu visual. A série tem uma trilha bem legal, tem personagens fixos e de rodizio, além de ter uma cartilha de roteiro que se recicla. Porem mesmo a base de roteiro sendo bem semelhante, obviamente cada temporada tem sua particularidade dramática, e é em cima disso que vamos construir a nossa análise de hoje.


Em março de 2014 chegou as telinhas a primeira temporada de The 100. O foco desse ano seguia muito uma proposta bem fechada que era basicamente a premissa da série. A trama toda foi construída envolto do que em tese seria mais esperado de um trabalho com essa proposta, porém... Mesmo o enredo sendo bem simples, o carisma e presença forte do núcleo dos adolescente fez com que tudo ficasse bem interessante. A série se sustenta muito pela boa perspectiva sobre os eventos da série, visto que tudo é muito padrão. Além disso, o primeiro ano de The 100 entregou seu arco principal, enquanto indiretamente construía o seu segundo ano, E quando a season finale chegou ao fim, o gancho para a próxima temporada entregou algo super bem construído.


No final do mesmo ano, 2014, a CW chegou com tudo lançando a segunda temporada de The 100. Nesse caso, a história parecia seguir muito o caminho da primeira temporada. Apesar de assumir uma proposta diferente, tudo é muito interligado e tudo funciona muito em conjunto. Essa segunda história da série, montou todo um roteiro que ate hoje é usado como recurso motivador para vários outros eventos que vem ocorrendo nas temporadas mais recentes. O segundo ano de The 100, dramaticamente falando, foi o ano que basicamente moldou muitos personagens que conhecemos hoje em dia, e foi o ano que provou que a série pode sim matar personagens importantes para a trama.


No inicio de 2016, o terceiro ano da série foi liberado. Essa, no geral, foi uma das temporadas mais particulares entre todas ate hoje e dramaticamente falando, foi uma das mais fracas. Em todo caso, o fato é que essa história apresentada, serviu muito para criar terreno e expandir todo o universo de The 100. A premissa dessa temporada usa um recurso de roteiro que é utilizado para resolver e criar muitos outros recursos que são usados hoje em dia. Então, mesmo essa season sendo bem estranha e cansativa em boa parte do seu tempo, ela é bem crucial para abrir o caminho novo que The 100 iria trilhar. Foi também nessa temporada que começamos a sentir mudanças cruciais em personagens e também tivemos o crescimento de alguns. Narrativamente falando, foi uma temporada bem importante, apesar de ser bem questionável.


Em fevereiro de 2017 chegou nas telinhas americanas a 4ª temporada de The 100, trazendo dessa vez, um dos melhores roteiros ate o momento. Em seu 4º ano da série, o fato é que essa produção já estava bem manjada e já tinha explorado um vasto campo de recursos dramáticos. E quando a quarta temporada chegou, ela veio com uma premissa bem interessante, pois dessa vez a ameaça global era algo praticamente inevitável. Ate o começo da season, existia uma duvida sobre o potencial do roteiro, mas quando a temporada foi caminhando para o seu fim, as escolhas e motivações, foram um dos maiores acertos na história de The 100. A série correu por um terreno de risco, de ousadia, de insegurança para seus personagens, e por isso a tensão era um prato bem forte que foi um acerto certeiro nessa quarta, onde teoricamente seria desenhado o fim desse arco gigante.


A quinta temporada, que chegou em Abril de 2018, a gente já analisou aqui no Sessão Cinema, e você pode ler Clicando Aqui.


O elenco recorrente das quatro primeiras temporadas traz nomes ótimos. A Eliza Taylor (November Man) É a Clarke, o Bob Morley (Home and Away) é o Bellamy, a Marie Avgeropoulos (Percy Jackson: E o ladrão de raios) é a Octavia, a Paige Turco (As tartarugas Ninjas 2) é a Abby, o Henry Ian Cusick (Lost) é o Kane, o Thomas McDonell (O reino proibido) é o Finn, o Christopher Larkin (A rua do Flamingo) é o Monty, o Devon Bostick (Diário de um banana) é o Jasper, a Lindsey Morgan (How i Met Your Mother) é a Raven, o Ricky Whittle (Deuses Americanos) é o Lincoln, o Richard Harmon (Continnum) é o Murphy, a Adina Porter (American horror Story) é a Indra e a Alycia Debnam-Carey (Fear The Walking Dead) é a Lexa.


Bom jovens, textos sobre Clarke e companhia não acabaram para nós essa semana, já que amanhã tem análise da sexta temporada dessa série. Por isso, se preparem meus amigos, que logo mais a gente volta para falar um pouco mais sobre The 100.

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