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Foto do escritorIury D'avila

Nostalgia Marvel - Thor: O Mundo Sombrio (2013)

Atualizado: 21 de ago. de 2019



Com o final da trilogia do Homem de Ferro, os outros personagens desse mesmo universo precisavam acender e crescer com seus arcos pessoais. O segundo filme do Thor foi o começo não só da evolução do personagem asgardiano, mas também foi o primeiro filme que começou a desenvolver a segunda fase da Marvel. Hoje vamos entrar nas intimidades desse longa e entender tudo sobre um dos filmes mais criticados do UCM.


Bom jovens, para quem não acompanha o Nostalgia Marvel, recomendo clicar aqui para entender mais a fundo tudo esse universo compartilhado e ter um conhecimento mais profundo também das joias do infinito. Ate esse momento do universo coligado, apenas a Joia do espaço tinha tido uma relevância considerável. A joia da mente foi introduzida em Os Vingadores, pois estava dentro do cetro do Loki, mas a não ser algumas pequenas participações em que o próprio Loki utiliza ela, a joia da mente foi utilizada mais como um artificio de roteiro. E se você prestar bem atenção em todos os filmes da Marvel lançados ate O Mundo Sombrio, você vai notar que a mitologia do Thor teve presença em todas as aparições de joias ate aquela ocasião... Incluindo ate a joia da realidade que é introduzida nesse filme. O ponto aqui é o seguinte: Alguns de vocês que não tem um conhecimento prévio do Marvel Studios, que não sabe de detalhes mais aprofundados sobre esses 10 anos, acreditem ou não, antes de guerra infinita, o Thor era um personagem muito desprezado pela qualidade dos roteiros dos seus filmes. O personagem tinha obviamente uma quantidade absurda de fãs, mas o pessoal que via de fora, meio que torcia o olho considerando a forçação de barra que era seus arcos. Mas independente disso, a importância de Thor 1 e a importância de Thor: O mundo Sombrio é inegável. O epicentro de guerra infinita foi o Thor e merecidamente pelo histórico dentro da mitologia na importância que ele teve para tudo. As três primeiras joias passam por Asgard, algumas de maneira duvidosa? Com certeza... Mas analisando bem, o universo Marvel funcionaria muito bem sem outros filmes, como Homem De Ferro 3 por exemplo, mas não funcionaria sem nenhum filme que envolve Asgard ou o Thor.


Falando visualmente do longa, tudo é muito bonito como sempre. Dessa vez o roteiro explorou outros mundos e conseguiu criar uma variedade artística bem interessante. A palheta de cores é bem resumida, mas muito bem separada. Tem momentos de aspecto mais sombrio em que por exemplo o vermelho que é muito usado fica num tom bem rubro que compactua com a fotografia, e ao mesmo tempo o mesmo vermelho brilha num tom forte que remete a coloração de sangue. A direção nessa sequencia foi feita pelo Alan Taylor que é um cara que sabe filmar bem confrontos e faz umas cenas de embate bem legal. São lutas bem básicas em certos momentos, mas na medida do possível, bem pé no chão comparado a suas características. A direção nesse caso não tem mais aquela cara épica que o primeiro filme carregava. Pelo que eu entendi, o Alan não tentou manter nenhum padrão visual, não quis tanto referenciar o primeiro filme nesse sentido e tentou montar um padrão mais pessoal.


O roteiro do filme é bem interessante e expande muito o universo do Thor. O principal problema e a principal reclamação do grande público foi a relevância teoricamente desnecessária que deram para a Jane Foster. Ela durante dois atos é praticamente quem conduz o filme. Pessoalmente eu acho que o problema não foi nem a Jane Foster, mas sim como ela foi dirigida. Ai a gente entra de novo no tópico do Alan Taylor, mas dessa vez para falar de modo como ele tratou os personagem em cima do roteiro. A Jane já não era uma grande personagem no primeiro filme e a relação dela com o Thor era um pouco bagunçada. Com isso tentaram corrigir a interação e dar alguma prioridade maior para a personagem, mas eu acho que tudo foi feito a um nível muito mais alto do que deveria. A interação dela com o Thor já era no minimo espantosa em certos momentos, baseado nisso, a Jane com a galera de Asgard foi algo surreal. O roteiro tem desses deslizes que é mais coisas desnecessárias do que erros, mas também consegue acertar em vários outros aspectos dentro do enredo. Por exemplo, os discursos de Odin com os filhos são sensacionais e criam uma ligação bem foda entre os personagem.


O elenco dessa sequencia conta com aquela mesma galera do primeiro filme de três anos atrás. O Chris Hemsworth (Os Vingadores) volta como Thor, o Tom Hiddleston (Kong: A ilha da caveira) esta novamente incrível como Loki, O Anthony Hopkins (O silencio dos inocentes) é o Odin, o Idris Elba (Luther) é o Heimdall, a Natalie Portman (Aniquilação) É a Jane Foster, a Kat Dennings (O virgem de 40) é a Darcy, o Stellan Skarsgård (Gênio indomável) é o Erik Selvig e o Christopher Eccleston (The Leftovers) é o Malekith.


Como eu já citei, Thor: O Mundo Sombrio, independente dos seus defeitos, tem uma puta importância para o universo Marvel. Além de toda a mitologia que o filme impõe, no pós credito ainda temos a apresentação do Colecionador que é um personagem importantíssimo nos quadrinhos e tem sua relevância meio que explicada nessa cena extra. Os fatos desse longa são tão revelantes, que alguns só foram alterados agora, em Guerra Infinita. Além disso, além do filme do Thor expandir muita coisa, ele ainda popularizou um novo modelo de pós crédito. Já era famosa a mania de colocar uma cena extra após o filme do filme... Mas dividir os créditos e colocar uma cena no começo e outra no final de tudo... Foi algo que a Marvel tratou com tanta responsabilidade que esse modelo é utilizado ate hoje por eles.

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