Pois é crianças...Hoje eu venho aqui com a nova proposta do site: Analisar filmes do passado. Indo de clássicos históricos, ate filmes lançados recentemente, mas que não tive oportunidade de ver no cinema. Além disso, Tudo que o Sessão Cinema deixou passar antes de sua fundação será devidamente apresentando e homenageado aqui.
O primeiro filme que vamos falar e que abre esse novo projeto é o grandioso Z: A cidade perdida. Obra do grande James Gray baseado em uma historia real. O filme conta com um elenco sensacional estrelado por Charlie Hunnam (Sons of Anarchy) , Robert Pattinson (Crepúsculo/Harry Potter) e Tom Holland (Homem Aranha: de volta ao lar/Vingadores: Guerra infinita). O longa se passa no século XX e retrata a busca de um explorador britânico à terras desconhecidas na Amazônia. Trazendo uma galera de peso, para atuar, uma direção sublime, e uma caracterização perfeita, Z: A cidade perdida apresentou uma visão muito clara de como os pulos em linhas temporais podem ser bem executados sem comprometer a historia.
O filme começa com o explorador e major Percy Fawcett (Charlie Hunnam) sendo designado a sua nova missão: Auxiliar na delimitação territorial da Amazônia que vem sendo um problema lá na América do sul. Com isso os britânicos viram ai oportunidade de mandar homens para o meio do embate e assim tentar descobrir novas terras em solo americano. Percy acaba tomando esse como seu principal objetivo da missão, e junto de seu parceiro de viagem Henry Costin (Robert Pattinson) ele segue sua missão para encontrar uma antiga civilização perdida na qual ele nomeia de “Z”.
A linha do tempo do filme não é seguida de forma direta, em duas horas de trabalho acompanhamos em media pouco mais de 20 anos de historia. O primeiro ato é totalmente usado para apresentar a proposta do filme e onde ele deseja chegar. O desenvolvimento é um pouco quanto cansativo, as vezes a historia começa a ficar meio ociosa e isso acaba sendo um ponto que incomoda bastante no meio filme. A trama volta a ser interessante quando os indígenas são introduzidos. Fielmente caracterizados, eles conseguem fazer aquele choque cultural no telespectador. Seja pela fotografia e filtro usado a todo tempo, seja o figurino bem elaborado, seja atores com traços indígenas bem escalados, ou uma junção de tudo fez o encontro dos britânicos com os indígenas ser um belo destaque visual. A partir do terceiro ato o filho mais velho de Percy já esta adulto e com isso Tom Holland começa a entrar em cena. Lado a lado com seu pai, Jack Fawcett mostra uma personalidade forte, e junto com o Major eles fazem com certeza as melhores cenas do longa. Tom e Charlie atuando juntos causa uma imersão gratificante para quem acompanha a trama.
O roteiro tem seus contra-tempos, as vezes da umas deslizadas (Principalmente na mudança temporal) Mas nada que acabe incomodando. O filme é uma grande produção que mesmo tendo seus momentos baixos, com um leve ignorada em certos detalhes, vale muito a pena a experiencia.
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