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Foto do escritorIury D'avila

Análise - Homem Aranha: Longe de casa (2019)


Hoje, dia 04/07 chegou aos cinemas de todo o Brasil o mais recente filme do UCM, o novo trabalho do universo cinematográfico da Marvel. Sendo esse o longa que fecha a fase três desse universo, o filme de hoje era muito aguardado pelo grande público, principalmente porque seu protagonista além de ser um dos heróis mais carismáticos desse universo, também é um dos mais populares da história da huminadade. Então jovens, por esses e por outros motivos se acomodem que hoje nós vamos falar de Homem-Aranha: Longe de casa.


Vale primeiramente informar que esse longa do Homem-Aranha, por mais que não exista nenhuma ligação oficial, tem alguns momentos que são muito a cara dos outros filmes do aranha que foram lançados desde 2002. E nesse longa existe uma cena especifica onde você precisa ter o conhecimento dessa mitologia inteira do teioso nas telonas para ter um entendimento melhor do momento em questão. Já pensando que isso poderia acontecer, durante essa semana nós passamos por todos os filmes do amigão da Vizinhança, e em um dos textos a gente falou algo que pode ser interessante para esse momento especial quando você for ver o longa. Por isso antes de ler nossa análise, antes de assistir o filme e antes de qualquer coisa, vá ver a análise da trilogia do Sam Raimi e a análise dos dois filmes protagonizados pelo Andrew Garfield.


O enredo do nosso longa de hoje se passa dias após o fim de Vingadores: Ultimato e mostra o menino Peter Parker voltando a sua vida normal após o estalo. Sendo agora um dos heróis mais populares da terra, o teioso decide largar essa pressão por um tempo e sair de ferias. Mal sabia ele que lá na Europa o jovem iria acabar cruzando com Nick Fury e com um rapaz chamado Quentin Beck que iriam precisar da ajuda do teioso para derrotar algumas criaturas elementais.


Esse novo trabalho envolvendo o Homem-Aranha carrega uma galeria de qualidades que a gente obviamente vai citar. Mas como nem tudo é perfeito, existe um problema no roteiro, e é por ele que nós começar a análise. A história, por mais redondinha, por mais divertida e por mais cativante que seja, demora muito a engatar. A gente tem nos 10 primeiros minutos uma certa homenagem a Ultimato, depois disso começa a introdução, e esse primeiro ato se estende bastante. Lá no começo do segundo ato as coisas ainda são bem pacatas, e com um ritmo bem básico... E é só a partir da metade do segundo ato que tudo caminha com a perfeição esperada.


Apesar desse problema no crescimento da história, o resto do roteiro é magnifico. O humor na minha opinião funcionou muito bem, inclusive para cobrir teóricas falhas de roteiro que a gente poderia encontrar. Existe muitos diálogos em que é perceptível que o lado comisco está sendo utilizado naquele momento justamente como uma ferramenta de roteiro para entregar algum ponto da história. Com isso além do humor ser interessante, ele se torna eficiente.


Eu acho que outra coisa que funciona muito bem no roteiro é a dinâmica dos personagens e como todo mundo ali funciona. Eu gosto bastante de como eles desenvolvem os colegas do Peter, de como eles tratam cada um ali em cena, de como eles conduzem cada um para se acomodar na história. Enquanto o arco adolescente é super divertido, e o arco principal é muito bem trabalhado e a dinâmica do Mistério com o Peter também é muito legal. Só que o destaque nesse quesito não vai para a interação desse dois ai, com certeza ele vai para a química que a Zendaya e o Tom Holland conseguiram desenvolver com os seus personagens. Relação essa que foi crescendo desde Homem-Aranha: De volta ao lar. O arco deles dois, nesse caso, serviu como um argumento central, e foi muito bem respeitado do inicio ao fim.


Falando agora do Mystério, ele foi um personagem que na minha opinião teve um arco bem redondinho, mas que poderia ser mais trabalhado. Eu acho que eles souberam usar bem o personagem, souberam usar bem o ator e souberam criar um bom background para os argumento dele... Porém acho que o caminho que eles trilharam com o personagem poderia ser bem melhor se eles tivessem utilizado outro plot. O Mysterio apesar de ter grandes cenas no terceiro ato, no meu ver, tinha um potencial bem maior, que ficou um pouco retido após certos eventos.


Mas já que falamos do Mysterio, é bom citar que as cenas de luta dele são MARAVILHOSAS. O visual do personagem além de ser lindo, funciona bem em tela, e funciona bem em batalha. Existe um embate dele, que não é contra um elemental, mas é nesse confronto que a gente pode ver claramente a extensão do poder desse personagem e como ele esteticamente falando foi bem montado. Além disso o poder dele em tela, em todos os momentos, fica muito foda. No geral o Mysterio foi um personagem ótimo, mas que poderia ser ainda melhor.


O visual do filme eu acho bem espetacular. Esse é um longa claro, tem um certo tom leve em boa parte do tempo, mas quando vai para o escuro, consegue entregar também. É um trabalho com uma textura bem animada, com uma fotografia bem legal e com uma palheta de cores bem vivas e bem interessante. Eu gosto muito também de alguns dos uniformes do aranha (Nem todos), gosto do uniforme do Mysterio e gosto muito de como os elementares foram construídos em tela.


Aproveitando que a gente está falando do aspecto visual, é legal citar que a montagem desse filme é simplesmente genial. Eu acho incrível, principalmente como o diretor Jon Watts consegue entregar visualmente tudo de maneira bem simples. E além disso ele sabe transitar entre os planos e entregar um conteúdo foda demais. No geral eu gostei bastante da direção do Jon, e especificamente eu curti demais uma cena em que o Peter usa seus poderes sem o uniforme, e você vê o Próprio Parker voando. Isso foi muito bem feito.


Eu acho que fazer essa análise sem citar Vingadores: Ultimato é meio impossível né? Longe de casa lembra a todo momento os eventos que ocorreram no último filme da Marvel. Os primeiros 10 minutos do filme são puro fã services e homenagens a esse trabalho, porém durante todo o longa, são infinitas as referências que você encontra ligando o teioso aquele grande filme. Além disso, alem de todas as referências e de todas as homenagens a personagens, o longa também contem tributos especiais a especificamente Tony Stark. A relação dele com o Peter ainda é bem viva, e a relação dele com essa trama é um aspecto bem maior do que a gente esperava. O Tony mesmo que indiretamente é um dos protagonistas desse filme, e ele é fundamental para essa narrativa.


O elenco conta uma galera MARAVILHOSA em que todo mundo estava bem no seu papel. O Tom Holland (Vingadores: Ultimato) é o Peter Parker, o Jake Gyllenhaal (Donnie Darko) é o Mysterio, a Zendaya (O rei do show) é a MJ, o Jacob Batalon (Homem-Aranha: De volta ao lar) é o Ned, o Samuel L. Jackson (Vidro) é o Nick Fury, a Cobie Smulders (How I Met Your Mother) é a Maria Hill, o Jon Favreau (Homem de ferro) é o Happy, a Marisa Tomei (A primeira noite de crime) é a Tia May, a Angourie Rice (Black Mirror) é a Betty e o Tony Revolori (A 5ª onda) é o Flash Thompson.


Bom jovens, Homem-Aranha: Longe de casa tem duas cenas pós-créditos, e uma é melhor que outra. A segunda é uma cena que basicamente muda sua visão sobre o filme. É uma cena ótima que te tira o tapete. Mas a primeira... É uma cena que abre janelas para o sonho. Tudo nela é perfeito, o clima, o tom, a trilha sonora, e os personagens presentes. Essa cena dá esperança de uma coisa que os fãs sonham muito e uma dia quem sabe, pode ocorrer mesmo nesse universo do Homem-Aranha já que agora o easter egg já foi deixado.





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