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Foto do escritorIury D'avila

Análise Retrô: Troia (2004)


Um dos gêneros de filmes mais interessantes que o mercado tem, são os famosos trabalhos de época ou de reinos antigos. Esses longas normalmente tem uma produção absurda, que é refletida principalmente na parte artística. Um dos maiores trabalhos dessa categoria chegou aos cinemas lá em 2004 e ate hoje é um dos filmes mais adorados desse gênero. Então jovens, sabendo disso, se preparem que hoje é dia de Troia.


Historicamente falando, a cidade de Troia é conhecida por lendários eventos históricos que ficaram marcados para sempre na humanidade. Entre os mais relevantes, podemos claramente citar o grande plano do Cavalo de Troia e também a história de uma das moças mais belas da humanidade, conhecida como Helena de Troia. E o filme do qual nós falaremos hoje retrata esses dois fatos que se conversam e entregam uma trama bem incrível.


O enredo conta que após uma visita do príncipe troiano Paris a Esparta, o jovem acaba se apaixonando pela esposa do atua rei espartano, conhecido como Menelau. Paris então leva sua amada para Troia, e com isso os espartanos, comandados pelo irmão de Menelau, chamado de Agamenon, declara guerra a troia para assim tentar conquistar o ultimo território que ainda não tinha sob seu comando dentre todos os reinos do Mar Egeu.


Para começarmos a análise, é muito legal falar do roteiro desse trabalho. Existe durante a história do cinema, varias adaptações que retratam e contam tramas protagonizada pela cidade troiana. No caso de Troia, esse longa tem um ritmo tão agradável, que ele consegue entregar a trama de maneira fluida e sem encher o saco com barriga. O roteiro além disso consegue montar plots bem escritos inspirado nos eventos da história real e além disso tudo, o filme também consegue entregar diálogos com questionamentos bem pesados.


Outra coisa que chama a atenção no roteiro são os arcos dos personagens e os próprios personagens em si. Todo mundo que é apresentado e construído participa do desenvolvimento da trama, pelo menos de maneira representativa. Existe uma grande galeria de personagens principais, e a maioria deles tem arcos bem desenvolvidos. Existe um ou outro que acaba tendo alguns problemas no meio do caminho, mas no geral Troia entrega bem nesse aspecto. As dinâmicas também são bem interessantes e eu gosto bastante de interações como por exemplo a de Aquiles e a de Heitor, que são rivais declarados e por isso existe uma sintonia que funciona muito bem.


O diretor desse trabalho foi o experiente Wolfgang Petersen, e ele, apesar de não ter entregado tudo com perfeição, manda muito bem em muitos aspectos. Creio que os destaques do trabalho dele devam ser a direção de personagens e a ação. Citando esse último tópico, toda a ação desse longa é muito bem construída e principalmente muito bem filmada. As coreografias de lutas, os embates, e principalmente os duelos 1x1 são muito fodas. E isso funciona muito bem principalmente porque o Wolf sabe cuidar dos seus personagens e sabe trabalhar bem com seu pessoal.


O visual e a fotografia desse longa é um dos pontos mais interessantes que a gente pode encontrar. O fato é que Troia é muito bonito e tudo é bem vivo; as cores são muitos vibrantes e com essa ajuda do lado artístico do trabalho, o Wolfgang conseguiu montar seu filme de forma linda, respeitando todo o contexto histórico com uma palheta de cores bem selecionada.


Já falando do lado artístico do trabalho, Troia consegue mandar bem na ambientação, onde consegue entrega uma Troia e uma Esparta incríveis.  O filme Também detona nos figurinos bem caricatos para cada grupo ali representado, e além de tudo, fazem um trabalho de maquiagem que é sensacional. E essa parte de personificação é tão feito que todo o elenco está muito bem caracterizado e é impressionante como você não consegue distinguir o ator da personalidade histórica ali representada.


O elenco de Troia traz uma galera sensacional, onde a maioria dos atores já são conhecidos do grande público. o Brad Pitt (Clube da luta) é o Aquiles, o Eric Bana (Falcão negro em perigo) é o Heitor, o Orlando Bloom (O senhor dos anéis: A sociedade do anel) é o Paris, a Diane Kruger (Bastados Inglórios) é a Helena de Troia, a Rose Byrne (X-men: Primeira Classe) é a Briseis, o Brendan Gleeson (Harry Potter) é o Menelau, o Sean Bean (Game Of Thrones) é Odisseu , o Brian Cox (Coração Valente) é o Agamennon, e o Garrett Hedlund (Tron) é o Patrocles.


Bom jovens, Troia é um filmaço que, apesar de hoje em dia não ser tão relevante, ainda sim é lembrado como uma boa adaptação desses fatos históricos. Esse trabalho, lá em 2004, conseguiu trazer uma adaptação boa, de uma história ótima, com um diretor experiente e um elenco talentoso. Por esse e por vários outros motivos podemos dizer claramente que vale muito a pena assistir Troia.

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