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Foto do escritorIury D'avila

Análise retrô - Truque de mestre: O segundo ato (2016)


Aqui mesmo no Sessão Cinema nós já provamos para vocês que amamos mágica, e que o público em geral do cinema também adora esse tipo de filme, não é? Dentre os vários títulos que já foram lançados com essa temática, um dos mais populares nos últimos anos foi a continuação de titulo que já tinha feito muito sucesso em 2013. Hoje a gente está aqui justamente para falar dessa segunda parte dessa história, e por isso se preparem jovens, que hoje é de Truque de mestre: O segundo ato.


Bom clã, antes de mais nada eu tenho duas recomendações para fazer a vocês: A primeira é a análise de um longa sensacional de mágica chamado O grande truque. E A segunda indicação de hoje é um titulo essencial se você quiser ter aprofundamento maior na crítica de hoje, já que eu estou falando da análise do primeiro Truque de mestre. Como existe uma clara conexão entre os dois filmes, é muito importante que você veja essa análise, pois certamente os conteúdos se completam.


O enredo do nosso filme de hoje nos conta que após um tempo vivendo nas sombras, três dos quatro cavaleiros retornam, dessa vez com a intenção de de desmascarar um cara que pretende lançar um programa que de má fé, rouba informações pessoais dos seus usuários. Dessa vez com o suporte direto do Dylan, o grupo vai mandar seu novo grande truque com a ajudinha de uma novata que irá complementar a nova formação do quarteto.


Bom clã, vocês perceberam que no resumo do enredo eu citei a presença de uma personagem nova, não é? Pois é, agora os cavaleiros tem uma nova formação, e isso aconteceu por problemas atrás das câmeras. O fato (que a gente comentou na análise do primeiro filme) é que a Isla Fisher, que fazia a Hanley no longa passado, quase morreu afogada em uma das gravações. Ela decidiu então não renovar seu contrato e recusou participar desse segundo filme. No lugar dela, a Lizzy Caplan foi chamada para fazer uma nova personagem, e conseguiu em tela substituir bem a sua antecessora.


A personagem da Lizzy é muito carismática, assim como todos os protagonistas do filme. O fato é que esse segundo ato, apesar de ter muitos problemas, consegue te ganhar muito na empatia que você tem pelos personagens em tela. É legal ver os cavaleiros em ação, a personalidade deles agrada muito, os trejeitos de cada um te puxam muito, e é justamente esse fator que pende para o lado positivo do filme. Apesar de no primeiro trabalho eles serem bem mais interessantes, aqui os personagens ainda são as cartas na manga de Truque de mestre.


E é justamente por conta desses personagens que a gente consegue, apesar de tudo, ter uma obra divertida. E olhe só, falar que o filme é divertido não isenta ele de defeitos. O que eu quero dizer é que os personagens conseguem entregar uma dinâmica tão legal,  e conseguem ser tão chamativos em tela, que muitas cenas ficam interessantes por conta disso. Só repetindo aqui: Os personagens são praticamente o que mais pesa para o lado positivo nesse trabalho.


Mas essa boa interação e funcionalidade dos personagens não daria certo se o filme se levasse a serio. O fato é Truque de mestre 1 ate tentou ser um filme de mágica... Mas Truque de mestre 2 nem mirou nesse alvo, e meteu o "loko" mesmo. A mágica nesse filme existe exclusivamente com a função de entreter, e junto com tudo que a gente já falou dos personagens, esses fatores tornam o filme divertido.


Indo por esse caminho, levando em consideração que o filme não se leva a serio, temos que alertar que para as coisas funcionarem, ainda sim você precisa ter um nível de descrença ridículo. Você precisa aceitar o que eles te dizem, o que eles fazem e como eles fazem sem questionar. Parafraseando o que eu disse: Como mágica esse filme não funciona, é apenas entretenimento para você não pensar muito.


E por você não ter a necessidade de pensar muito, o longa te joga argumentos totalmente rasos durante o trabalho inteiro. Você realmente não pode pensar muito, se não várias situações se tornam questionáveis e assim você invalida o filme inteiro. Fora que muitas explicações de "magicas" são dadas sem embasamento e sem sustentamento nenhum.


E esses argumentos rasos seriam ate aceitáveis se a história fosse bem linear, porém... Essa trama que foi apresentada, além de ser bem complexa, é muito enrolada. Acontece muita coisas no tempo de tela, vira uma mini bagunça, e por conta dos argumentos fracos, tudo fica meio perdido.


Cara, Truque de mestre: O segundo ato definitivamente não se encaixa em moldes de filmes de mágica. Eu diria que ele fica ali entre ação e uma ficção bem particular. Esse trabalho sai MUITO da caixinha de ferramentas que ele poderia explorar, e surfa numa mistura de gêneros gigante. Existe alguns clichês de mágica, mas isso é usado como algo bem por fora, e no geral o filme tenta ser de tudo um pouco.


E por tentar ser de tudo um pouco, esse longa acaba acertando em um total de: 0 gêneros. Assim como foi o primeiro filme, que se perdeu tentando ser de tudo um pouco. O trabalho não se encontra como mágica, não sabe se é ação, não sabe dar uma dose fixa de humor, tenta uma perseguição policial, mistura com ficção, enfim... É uma zona.


Mas... Assim como tem pontos negativos, a gente precisa citar aspectos fodas do filme, certo?  Primeiro vamos falar da direção, que é muito boa. Além do filme ser muito bem filmado, o diretor Jon M. Chu deu um cara nova no visual do trabalho, que no final ficou maravilhoso. Eu achei o filme visualmente muito bonito e acho que de verdade, funcionou bem.


E o segundo aspecto positivo é a trilha sonora, que surfa muito na onda do primeiro filme (Inclusive usando as músicas) é entrega uma playlist que funciona muito bem, conversa com o filme e agrada demais.


O elenco desse trabalho traz um galera muito popular e bem especial. O Jesse Eisenberg (A rede social) é o Daniel Atlas, o Woody Harrelson (True Detective) é o Merritt McKinney, o Dave Franco (Nerve) é o Jack Wilder, a Lizzy Caplan (Meninas Malvadas) é a Lula, o Mark Ruffalo (Vingadores: Ultimato) é o Dylan Rhodes, o Daniel Radcliffe (Harry Potter) é o Walter Mabry, o Jay Chou (Secret) é o Li, o Michael Caine (O grande truque) é o Arthur Tressler e o Morgan Freeman (Um sonho de liberdade) é o Thaddeus Bradley.


Bom jovens, o terceiro ato dessa história já foi confirmado, inclusive foi antes do próprio lançamento desse segundo filme, mas... Ate hoje não existe data de confirmação da estreia. Em todo caso, se acontecer um terceiro filme, nós com certeza voltaremos aqui para falar mais de Truque de Mestre.

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