Amanhã chega aos cinema de todo o Brasil a mais nova sequencia de um dos títulos mais populares da história das animações. 9 Anos depois, a Disney traz esse fenômeno de volta, para resgatar a criança interna de todo mundo que cresceu com esses personagens e também para apresentar esse trabalho para esse público mais jovens. E para te preparar para essa grande estreia de 2019 nós vamos comentar um pouco dos três primeiros filmes para te deixarmos bem ambientados sobre tudo. Com isso em mente, se preparem jovens que hoje é dia da análise dos três primeiros filmes de Toy Story.
Bom clã, Toy Story é simplesmente um dos títulos mais influentes do cinema atual e com certeza um das animações mais grandiosas da história. Mas porque todo esse frisson em cima desse trabalho? Por que Toy Story caiu tanto no gosto popular? A resposta por mais simples que seja é cheia de categorias que qualificam esse longa como um projeto a frente do seu tempo. O fato é que Toy Story, além de ser a primeira animação (Isso pode ser interpretativo também) a ser feito totalmente em 3D, ele veio com uma proposta e com um história que é fantástica. Toy Story deu certo, principalmente por conta de seu pacote completo que traz uma trama redondinha que funciona em tela, adicionando ao fato da inovação voltada para o 3D.
O enredo do primeiro filme apresenta um garoto chamado Andy, que tem como seu brinquedo favorito um Cowboy chamado Woody. Com a chegada do aniversario do garoto, Woody e os outros brinquedos de Andy se preparam para a chegada dos novos presentes que o menino vai ganhar. E para a grande surpresa do Cowboy e seus amigos, Andy dá o posto de seu brinquedo preferido a um patrulheiro espacial que ele ganha chamado Buzz Lightyear. Agora Woody e Buzz vão precisar resolver suas indiferenças para agradarem seu dono da melhor maneira.
Esse primeiro trabalho de Toy Story que foi ao ar em 1995 trazia basicamente todos aqueles aspectos que a gente já citou anteriormente, e além disso ele vinha uma premissa simplesmente incrível, trazendo questionamentos de uma trama que funcionava, e tudo isso transmitido através da novidade do 3D. A qualidade da animação, vendo em 2019 não é tão magica assim; mas lá em 95, quando ninguém tinha visto nada do tipo, Toy Story era simplesmente de explodir a cabeça. Foi essa animação que abriu as portas para muitos outros sucessos que viriam posteriormente.
Além da animação ser fantástica para época, vale ressaltar também todos os aspectos visuais do filme que são maravilhosos. O desenho dos personagens é bem definido, as cores escolhidas para trabalharem juntas são bem bonitas e tudo gira em ótima sincronia.
Além disso, os personagens tem arcos interessantes, tem personalidade bem fortes, e cada um funciona de maneira bem eficiente dentro da trama. E esse aspecto pessoal de cada personagem é uma coisa que chama a atenção em todos os três filmes lançados. Os brinquedos sempre tem arcos muito bem definidos, que rodam juntos e entregam uma trama eletrizante. Toy Story, desde o seu primeiro filme aproveita bem seus personagens e trabalha eles da melhor maneira possível.
Além de todo o hype por esses aspectos técnicos e visuais, tudo ainda ficava mais grandioso lá em 95 por conta do elenco americano escalado para dublar esse pessoal. Lá na gringa foram convocados nomes como Tom Hanks e Tim Allen, além de outros que fizeram parte do pessoal que trabalhou no filme.
No ano de 1999 chegou aos cinemas mundiais Toy Story 2. Dessa vez, além da evolução tecnológica que obviamente permitiu uma animação bem mais renderizada, o que chamou muita atenção desse trabalho foi o roteiro. Dessa vez a gente viu os personagens sendo mais uma vez muito bem aproveitados (como já tinha ficado estabelecido no primeiro longa), e dessa vez nossos brinquedos tinham arcos que não eram tão presos como no primeiro filme. Como eu já citei, Toy Story tem uma premissa ótima e conta suas histórias de maneira belíssima, porém... Querendo ou não, a trama se resume aquele arco fechadinho dentro do mundo dos brinquedos do Andy. No caso do segundo filme, ele serve muito para expandir todo o universo de Toy Story, ele apresenta um arco dessa vez muito focado no Woody, porem ao mesmo tempo também desenvolve uma história do Buzz. No final as duas tramas se cruzam e tudo fica bem completo. Dramaticamente falando esse longa é mais eficiente que o primeiro, e visualmente a gente também percebe a evolução.
Outra coisa que esse filme faz muito bem é resgatar muito da essência original do que a gente conhecia no trabalho que o antecedeu. Muitas referências de dentro do longa e também de fora são reconhecíveis nesse trabalho. Acho que uma das mais marcantes fica sendo a trilha sonora, sendo representada especialmente pela musica que virou padrão de Toy Story e foi utilizada nos três filmes.
11 Anos depois, no ano de 2010 estreou Toy Story 3. Porém esse trabalhado, diferentemente dos outros dois de mesmo titulo, teve um certo problema antes de chegar aos cinemas. Quando esse longa foi anunciado, nem todo mundo apoiava mais uma continuação. Mesmo a Disney desejando remontar a franquia, o público via esse trabalho com um olhar meio torto por conta do risco de acabar estragando os filmes que vieram antes. No final de tudo a Disney acabou saindo por cima, pois esse é um dos projetos mais amados pelos fãs de Toy Story.
Como é de praxe, a primeira coisa que chama a atenção nesse trabalho é o visual. Depois de 11 anos era claro a evolução da animação, e isso é refletido muito bem em tela. Além disso existe detalhamentos maiores nos personagens que não tinham antes, e todas as camadas de cores são bem mais vivas, dando assim a sensação de um trabalho mais colorido.
Esse longa ele conta as várias características positivas que a gente já citou dos outros trabalhos, como por exemplo, o elenco, a trilha sonora, os personagens e etc. Mas o fator que destaca esse terceiro filme é com certeza o roteiro. A trama desse projeto é muito especial, principalmente porque ela tinha o risco de dar muito errado. Tirar o Andy de cena, mostrar ele um pouco mais velho e colocar os brinquedos para longe, isso poderia ser bem fatídico para a franquia... Mas os roteiristas acertaram o dedo no drama, que foi tonalizado de maneira praticamente perfeita. E esse saldo positivo se deu principalmente pelo respeito que eles tiveram com a história. Todo mundo que trabalhou nesse terceiro filme com certeza conhecia o legado de Toy Story, e por isso entregar qualquer coisa vazia não era uma opção. Eles desenvolveram arcos e histórias para os personagens que descreveram e são compatíveis com tudo que aconteceu desde 1995. Além disso eles adaptaram muita coisa que a gente já amava para os tempos atuais, conseguindo assim manter a essência daquela galera. Toy Story 3 consegue ser tocante com uma trama que, apesar de ter seus clichês, funciona muito bem e ganhou o público como poucos filmes conseguiram.
Bom jovens, amanha chega aos cinema a quarta parte dessa história, e nove anos depois veremos novamente essa galerinha que a gente tanto ama. Pelo visto o longa está sendo muito elogiado e provavelmente teremos ai uma das melhores animações do ano. Como sempre, nós estaremos aqui para analisar esse novo trabalho da Disney. Por isso jovens, voltem aqui amanhã para acompanharem a análise de Toy Story 4.
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