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Foto do escritorIury D'avila

Análise: Saga Velozes e Furioso (1º - 8º)



Uma das franquias cinematográficas mais famosas do últimos 20 anos com certeza é Velozes e Furiosos. A sequencia de filmes que tem como principio básico corridas e perseguições de carros, vem evoluindo no mercado a cada filme e hoje em dia é um dos títulos mais populares ainda ativo. Hoje vamos analisar a trajetória do primeiro filme ate o último lançado (O oitavo) e vamos ver como tudo deu tão certo para Brian O'Conner, Dominic Torreto e toda a família.


Bom meus jovens, The Fast and the Furious como é conhecido originalmente ou Velozes e Furiosos como ficou nomeado aqui no Brasil, teve seu primeiro trabalho lançado lá em 2001, sendo esse o ponta pé inicial de todo um grande fenômeno. Depois um processo muito bem feito durante os últimos 18 anos, chegamos na 9ª produção da franquia tentando renovar totalmente a marca para algo menos "Veloz" e mais "Furioso" no longa que será chamado de "Hobbs e Shaw", focado em dois dos melhores personagens de toda a franquia. A gente fez a análise do novo trailer desse novo filme que chega no segundo semestre de 2019. Sabendo disso, assim que você terminar de ver esse post, clica no link para você ir ver o que te espera na próxima étapa da franquia.


Em setembro de 2001 estreou nos cinemas brasileiros o primeiro e ate aquele momento único Velozes e Furiosos. A trama era relativamente simples, porém muito bem planejada. E com isso, o roteiro por mais que tenha sido uma peça bem interessante do trabalho, não foi principal foco do filme, já que o longa estabelece que a aventura para o público do automobilismo é o centro de toda essa produção. Esse primeiro longa é bem datado, tipo, muito datado mesmo. Tanto os carros, quanto o visual, o estilo de trama que o filme propõe a entregar, os plots, e tudo mais é bem cara do inicio do século mesmo. Independente disso a gente pode falar com firmeza que o roteiro funciona e que os personagens são muito legais. Tanto o Toretto quando o O'Conner,  que são os protagonistas, agradam bastante e a construção dos dois é algo bem aceitável. Além disso toda a galera do grupo principal tem uma personalidade bem individual que funciona em conjunto quando o grupo se reúne. A Letty é um exemplo muito bom disso, e o Vince, junto com a Mia também são creditados aqui.


Em junho de 2003 chega aos cinemas nacionais "+ Velozes + Furiosos", também conhecido como Velozes e Furiosos 2. Apesar desse filme acrescentar mais alguns personagens bens fodas para aquele momento e para as sequencias que viriam, esse longa eu acho o menos resolvido de todos os oito. Aparentemente o objetivo seria aumentar o nível do que já tinha sido feito no trabalho anterior, repetindo a mesma formula. Apesar do Roman ser ótimo personagem e segurar bem o lugar do Torreto, isso não foi o suficiente para o trabalho atingir a completude de seu antecessor, é com isso acho que essa continuação é a mais nebulosa ate o momento. Em compensação, a primeira continuação da franquia é bem menos datada que o filme original, tanto que o visual é bem distante... Muito disso por causa do orçamento que foi mais que o dobro no segundo filme.


Em agosto de 2006 vai vem ao Brasil Velozes e Furiosos: Tokyo Drift ou Desafio em Tóquio como é chamado aqui na nossa terra. Esse que parece ser um longa "Spin Off" acaba sendo um dos mais interessantes da franquia. Pela primeira vez dentro da saga temos um protagonista que não é o Brian nem o Torreto e dessa vez nenhum personagem principal é conhecido pelo público. Apesar de ter um tom totalmente disperso dos outros dois filmes, Tokyo Drift assume uma proposta e entrega ela com uma perfeição maravilhosa. Como já diz o titulo o foco desse trabalho é o Drift, esporte que naquela época, em 2006 não era tão popular quanto é hoje em dia. Na verdade Velozes e Furiosos foi essencial para espalhar o conhecimento sobre a existência desse tipo de manobra para o mundo. Além da proposta ótima, de uma direção maravilhosa, de personagens muito bem construídos e queridos pelo público e de uma trilha sonora incrível, o terceiro Velozes e Furioso se tornou um ponto central da franquia pelos fatos que ele adiciona na mitologia geral. Ate aquele momento era meio impossível, baseado somente nos filmes, saber em que período temporal da saga esse longa se passava... Mas com o passar dos anos e dos lançamentos, o terreno foi se assentando e tivemos uma das entregas de conexões mais incríveis dos últimos anos. Além disso depois, de aparecer somente no primeiro filme, o Toretto retorna no finalzinho de Tokyo Drift para conectar esse aos outros dois filmes anteriores.


Em Abril de 2009 foi aos cinemas Velozes e Furiosos 4, trazendo pela segunda vez o Justin Lin na direção e trazendo de volta ao elenco a turma que a gente tinha sido apresentada lá no primeiro longa da franquia. É nesse quatro filme que a gente vê pela primeira vez uma amarração grande entre os filmes e consequências relevantes vindo a tona. É nesse quarto longa também que a gente percebe o quanto a franquia tem a habilidade de correr na mesma velocidade que o mercado evolui. Velozes e furiosos tem uma característica muito particular que é de conseguir acompanhar bem o que o grande público esta consumindo. O quarto longa é um grande exemplo disso, pois além de entregar todos os pontos citados anteriormente, ele também transforma e confirma a saga como um projeto "Road" (De estrada) onde o foco não é somente os Estados Unidos, e sim o mundo todo. Além desses fatos, vale ressaltar o trabalho do diretor Justin Lin nos momentos envolvendo carros, onde ele ate hoje foi o melhor em transmitir a sensação de adrenalina.


Em abril de 2011 foi a vez da estreia de Velozes e Furiosos: Operação Rio. Se esse não é o seu filme preferido da franquia, com certeza deve estar entre os três primeiros já que esse é um dos mais sensacionais trabalhos da saga em vários sentidos diferentes, e além disso é um dos filmes mais queridos da última década. Operação Rio obviamente se passa no Brasil e transmite fielmente uma visão (em devida proporções) real do nosso país, apresenta pela primeira o conceito de "Team Up" na franquia, onde a gente pela primeira vez tem reunidor o grupo de personagens que foi sendo acrescentado em cada filme, além disso disso temos um roteiro com uma das melhores tramas ate o momento, também acontece a introdução do Hobbs ee da Elena na franquia, e por últimos temos mais uma vez uma direção maravilhosa do Lin em momentos tenso de perseguição e de corrida. O quinto filme da saga além tudo tem uma trilha sonora recheada de musicas nacionais ou que são bem populares por aqui e principalmente pela primeira vez a gente vê a franquia não se levando a serio. Algumas pessoas criticam esse longa, pois foi nele que pela primeira vez a gente viu Velozes e Furiosos sair dos trilhos para entrar em uma bolha bem diferente do foco apresentado 10 anos antes. Mas a questão aqui e a minha crítica não se volta para mudança drástica, e sim ao  que eles remeterem a fazer e como entregaram... Se baseando nisso temos um saldo bem positivo.


Em maio de 2013 estreia no Brasil Velozes e Furiosos 6. Após os eventos do Operação Rio, onde tivemos um dos finais mais bem sacados ate o momento, a franquia conseguiu abrir portas e caminhos para expandir o universo em uma escala absurda. Agora oficialmente, não se trata de corridas e pegas de carros, agora os automóveis são os agentes motivadores das aventuras. O sexto longa da franquia foi marcado por um roteiro cheio de voltas bem interessante que ao mesmo tempo  conseguia ser instigante e mirabolante. Foi também no sexto trabalho da franquia que tivemos uma renovação se tratando de mitologia geral. Como eu já afirmei, após os eventos do quinto filme, os ares se renovaram e agora o patamar era mais alto. Nesse sexto trabalho se iniciou uma fase que resgatou os fatos de desafio em Tokyo e usou eles para desenhar uma narrativa que corre ate hoje. Por isso Velozes e Furiosos seis é um filme que promete e entrega bem uma nova fase da saga.


Em abril de 2015 chegou aos cinemas a nova continuação, chamada Velozes e Furiosos 7. Depois de muitos anos, pela primeira tivemos uma sequencia que não foi dirigida pelo Justin Lin, nesse caso o responsável pela direção foi o James Wan. E uma das principais diferenças de um trabalho para o outro é a ação. Sinceramente eu acho que o Lin consegue entregar melhor as cenas de carros, mas o James Wan é sensacional com cenas de lutas. Na verdade o diretor do sétimo filme sabe fazer vários jogos de câmera e cenas em sequencia que fica muito muito lindo em tela. Além disso o Wan tem um certo time de humor que nesse caso funciona muito bem, e a interação de alguns personagens sob o comando dele flui melhor. É nesse sétimo filme também que temos a grande homenagem a Paul Walker que tinha falecido antes do lançamento do longa. O ator que trabalhou em 6 dos 7 filmes lançados ate aquele momento, nos deixou após fazer mais uma de suas maravilhosas performances como Brian O'conner.


Em abril de 2017 foi a vez da estreia do último trabalho da franquia lançado ate o momento, o grande Velozes e Furiosos 8. Para esse projeto o diretor foi alterado mais uma vez, quem assumiu essa função foi Felix Gary Gray. Esse filme na minha opinião é bem bonito e muito bem feito, porém menos suave e menos acabado do que seu antecessor. Tem muita coisa que claramente o Gray puxou da direção do Wan, e muita coisa que ele aplicou por conta própria, nessa mistura eu acho o longa um pouco confuso na direção, porém ainda sim não deixa de ser um bom trabalho. O roteiro tem uma história bem interessante, que dessa vez traz algo ainda não abordado na franquia... Toretto trair sua família é um bom argumento para o roteiro e a solução de tudo é bem criativa se tratando de Velozes e Furiosos. Falando de todos os oito filmes lançados ate o momento, em todos eles você precisa fazer certa "vista grossa" em algum ponto da história para aceitar algumas situações, nesse caso é a mesma coisa, porém em um nível bem mais visível. O que torna essa falha do roteiro meio invalido, é que a essa altura do campeonato a franquia já não se leva a serio em aspecto nenhum , por isso qualquer mirabolância de roteiro não é tão relevante assim.


O elenco recorrente durante os oitos filmes trouxe nomes bem grandes do mercado e revelou outros para o mundo. O Paul Walker (Mergulho Radical) é o Brian O'Conner, o Vin Diesel (Guardiões da Galáxia) é o Dominic Toretto, a Jordana Brewster (Annapolis) é a Mia Toretto, a Michelle Rodriguez (Avatar) é a Letty, o Matt Schulze (Blade) é o Vince, o Tyrese Gibson (Baby Boy) é o Roman, o Ludacris (Crash) é o Tej, o Sung Kang (Alvo Duplo) é o Han, o Lucas Black (NCIS) é o Sean, a Gal Gadot (Mulher-Maravilha) é a Gisele, o Don Omar é o Rico, o Tego Calderón (Plano de vingança) é o Tego, o Dwayne Johnson (Rampage) é o Luke Hobbs, a Elsa Pataky (Tidelands) é a Elena, o Luke Evans (A Bela e a Fera) é o Owen Shaw, o Jason Statham (Carga Explosiva) é o Ian Shaw, o Kurt Russell (Guardiões da galáxia Vol. 2) é o Sr. Nobody, e a Nathalie Emmanuel (Game Of Thrones) é a Megan.


Bom meus amigos, Velozes e Furiosos com certeza ainda será uma franquia muito explorada no cinema, e sempre que sair filme novo nós estaremos aqui para falar fazer a análise completa do longa. Logo mais teremos a estreia de Hobbs e Shaw e com isso expandiremos mais ainda esse universo. Ate lá esperem, apertem os cintos e assistam sempre que possível algum filme dessa que é uma das maiores franquias da história do cinema.

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