Filmes de Super-heróis hoje em dia são os dominantes do mercado, sendo assim o gênero que praticamente reina em seus períodos de lançamento. Isso tudo hoje em dia é bem empolgante para os amantes de heróis... Mas nem sempre foi assim. Nos anos 90 era uma frustração atrás da outras com as produções baseadas em quadrinhos. Tudo só começou mudar lá em 2000, com a chegada de um novo longa que iniciaria uma das franquias mais populares do cinema. E hoje jovens, é dia de falarmos desse que é o grupo mais popular dos quadrinhos. Se preparem que hoje é dia de analisarmos a primeira trilogia dos X-men.
Antes de mais nada é importante explicar rapidamente a trajetória dos X-men ate esse momento, e o porque só falaremos hoje dos três primeiros filmes. Essa franquia atualmente conta com 11 filmes, que são divididos em algumas categorias e linhas temporais diferentes dentro da própria mitologia. A trilogia inicial conta com os filmes que apresentaram os mutantes no cinema e expandiram esse mercado pelo mundo, também temos dois filmes do Wolverine que expande mais ainda a história do personagem, tenho alguns filmes que apresentam uma linha temporal que teoricamente se passa no passado, temos dois filmes do Deadpool que sãos totalmente individuais, e um filme especial do Wolverine que trabalha por fora disso tudo. Ate quinta-feira, quando estreia X-men: Fênix Negra, nos iremos fazer a análise da trilogia inicial, dos filmes da nova geração e dos longas do Wolverine (Com exceção de Logan que ganhará uma análise própria). Com isso, hoje nós começamos essa caminhada pela estrada dos X-men no cinema.
O enredo do primeiro filme apresenta uma escola para pessoas Super-dotadas que é comandada por um telepata chamado Charles Xavier. Na escola de mutantes ele ensina novos garotos a dominarem seus poderes e ensina a usa-los da maneira mais eficiente. O maior adversário de Xavier é um mutante conhecido como Magneto que acredita que a evolução mutante é a chave para o domínio da especie. Com a ajuda de um novo recruta conhecido como Logan, Os X-men precisam deter o plano de Magneto para salvar a humanidade de uma destruição em massa da especie.
Esse primeiro trabalho é com certeza um dos melhores longas da franquia ate hoje em questão de roteiro e principalmente em direção de personagens. O Bryan Singer, com o que tinha em mãos naquela época, entregou arcos bem interessantes para os principais mutantes, que acarretou em uma narrativa muito bem feita. Foi nesse filme também que a gente foi apresentado ao arco do Magneto, que é sem duvida o melhor e o mais completo de toda a franquia. O antagonista do longa passa uma serenidade em seus argumentos, que você ate fica convencido. O primeiro X-men, apesar de ter umas montagens e umas lutas zuadas, consegue entregar bem através do trabalho Bryan uma experiencia marcante para quem é fã de quadrinhos e ate aquela ocasião praticamente nunca tinha visto um filme bem trabalhado daquele gênero. Nisso tudo, também é legal falar do visual dos personagens, que apesar de ser um pouco datado, é bem interessante. E o mais legal desse trabalho é com certeza o fato de que os poderes dos mutantes funcionam em tela.
Em 2003 chegou aos cinemas a continuação do primeiro trabalho, chamado de X-men 2. Agora o roteiro trazia um ex-comandante do exercito chamado Stryker que tinha o objetivo de controlar os humanos a seu favor, e fazer uma especie de registo mutante. Agora, independente da ideologia, todos os super-dotados precisam se unir para combater essa ameaça comum.
X-men 2, que também e dirigido por Bryan Singer, visualmente segue bem fiel o trabalho de três anos atrás. O primeiro filme ainda é bem mais completo, porém esse segundo longa é com certeza o mais interessante e um dos mais importantes da franquia. Chamando a atenção também para o roteiro, assim como a gente fez com o filme antecessor, nesse caso aqui a história é praticamente o epicentro de todo o universo X-men. É nesse longe onde a gente é apresentado a elementos e informações que serão cruciais para pelo menos os próximos três ou quatro filmes que viriam a seguir, e basicamente seria a base para tentar definir uma linha do tempo. O mais interessante de X-men 2 é que ele consegue puxar arcos dos protagonistas e trazer informações sem explorar muito o passado, deixando guanchos bem sutis. Esse foi mais um trabalho muito especial do Singer, que trouxe fielmente seus acertos, como é o exemplo do belo roteiro; e seus erros, como é o exemplo da ação e das lutas.
No ano de 2006 chegou aos cinemas X-men: O confronto final. Nesse caso o trabalho já não foi dirigido pelo Singer, e sim por um cara chamado Brett Ratner que entregou totalmente sua assinatura nesse trabalho. O Ratner tentou adaptar nesse projeto um arco bem famoso conhecido como: Fênix Negra (Mesmo arco que será adaptado no longa que estreia quinta), porem o problema foi que ele não soube exatamente como mostrar essa história em uma versão nada fiel a original. O problema aqui não foi exatamente a falta de fidelidade, e sim a falta de criatividade para adaptar uma história dessa magnitude.
O enredo conta que Jean Grey, após os eventos de X-men 2, acaba retornando, porém com uma personalidade bem mais forte e com suas habilidades bem mais evoluídas. Logo Xavier percebe que aquela não era a Jean que eles conheciam, e sim uma parte dela que foi aprisionada a muito tempo. Agora que a fênix se libertou, os X-men precisam achar um jeito de controlar o poder da Jean, ao mesmo tempo que se preocupam com a chegada ao mundo de uma possível cura para a genética mutante.
O Ratner ate que tentou manter o padrão visual do Singer, mas o diretor dos dois primeiros filmes trazia uma beleza nas cenas que era bem particular dele. O Brett ate consegue entregar um trabalho bem interessante, mas a direção de personagens dele é totalmente bagunçada. Os arcos dos personagens são bem duvidosos e o crescimento deles dentro da história é bem confuso. O único que na minha opinião que tem seu arco comandado com eficiência é o Magneto, que fecha essa trilogia de maneira bem redonda. A Vampira também seu arco finalizado de maneira interessante, porém ela sempre foi uma personagem tratada como insegura, então o final dela deveria mesmo ser aquele. Mas apesar de o Confronto Final ser um longa bem estranho em alguns quesitos, eu gosto bastante de algumas cenas em especificas, que trazem imagens bem fodas e bem lindas, principalmente no terceiro ato. Eu gosto de como o Brett coordena as cenas de ação, e sinceramente eu prefiro mais o modo dele de conduzir as lutas do que o do Singer.
O elenco no geral é uma das coisas que eu gosto desses três filmes dos X-men. Apesar de alguns personagens serem mal aproveitados, essa galera é uma minoria, e arredondando nós temos um pessoal bem interessante nessa trilogia inicial. O Hugh Jackman (Logan) é o Wolverine, o Patrick Stewart (Star Trek) é o Professor Charles Xavier, o Ian McKellen (O senhor dos anéis) é o Magneto, a Famke Janssen (Busca implacável) é a Jean Grey, a Halle Berry (John Wick: Parabellum) é a Tempestade, o James Marsden (Westworld) é o Ciclope, a Anna Paquin (True Blood) é a Vampira, a Rebecca Romijn (O Justiceiro) é a Mistica, o Shawn Ashmore (The Following) é o Homem de gelo, o Alan Cumming (Instinct) é o Noturno, o Aaron Stanford (Nikita) é o Pyro, a Ellen Page (The Umbrella Academy) é a Lince Negra, o Kelsey Grammer (Transformers: A época de extinção) é o Fera, o Daniel Cudmore (Crepúsculo) é o Colossus, o Ben Foster (Sem rastro) é o Anjo e o Vinnie Jones (60 Segundos) é o Fanático.
Bom meus amigos, independente de qual seja o filme, uma coisa eles três tem em comum: Os diálogos do Wolverine são maravilhosos e as frase de efeito dele são as melhores. Esse personagem que é tão querido pelos fãs de quadrinhos, ganhou três filmes próprios e amanhã nós iremos analisar dois deles. Então clã, volta aqui amanhã que nós iremos falar de do Wolverine para dar continuidade a nossas análises especiais de X-men.
Comments