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Foto do escritorIury D'avila

Análise Retrô - John Wick: Um novo dia para matar (2017)


John Wick, um dos assassinos mais populares da atualidade chega com seu terceiro filme aos cinemas amanhã, e por isso hoje é dia de falarmos um pouco mais sobre esse personagem tão incrível. Ontem já fizemos a análise do primeiro longa dessa franquia protagonizada pelo Keanu Reeves, e hoje vamos dar segmento a essa narrativa. Por isso se preparem jovens, pois hoje é dia de John Wick: Um novo dia para matar.


Antes de mais nada, é bom você lerem a análise de "De volta ao jogo", pois esse é o antecessor do nosso longa de hoje, e nele você consegue encontrar muita coisa que servirá de base para nossa análise de hoje.


O enredo continua a história do mesmo ponto que a trama foi finalizada no filme anterior. John Wick agora que voltou a trabalhar, precisa cumprir com algumas responsabilidades que lhe são impostas. Mesmo sendo contra seu desejo, ele é forçado a voltar a matar novamente, e isso acaba lhe jogando em uma cruzada ainda maior. Agora John, que queria apenas seguir sua vida normalmente, vai ter que matar em massa novamente para conseguir sair vivo dessa situação.


A direção desse longa é feita pelo mesmo cara que dirigiu o trabalho anterior. O Chad Stahelski nesse caso entregou mais uma vez uma ação muito boa e eficiente, que funciona e fica incrível em tela. Além disso, ele reduziu consideravelmente as lutas corpo a corpo, e agora o duelo armado foi o principal centro da ação do Wick. Um detalhe muito legal dessas cenas de embate, tanto corpo a corpo quanto de tiroteio, e a criatividade envolvida para montar esses confrontos. Em muitas delas você realmente fica surpreso da ousadia exposta em tela.


Outra coisa que fica muito clara sobre esse filme, é que esse longa não é tão pé no chão quanto seu antecessor. Dessa vez o filme vai por uma vertente mais irrealista, e muitos momentos fazem você duvidar da realidade crua que a franquia tentava impor.


O visual desse trabalho é bem mais colorido que o filme passado. Apesar de ainda possuir um tom bem escuro, fazendo um constaste com De Volta ao jogo, esse daqui usa uma palheta de cores um pouco mais diversa e apresenta tudo com um peso mais leve. Além disso o drama do Wick não é tão emocional quanto foi no trabalho anterior, e por isso fica evidente que eles aproveitam esse fato para usar esse recurso visual de maneira diferente.


Esse filme também é muito interessante, pois como seu antecessor impõe muito da personalidade do Wick, nesse aqui ele comprova de mil maneira diferentes tudo aquilo que foi apresentando no primeiro trabalho. Além disso o longa segue com uma linha bem linear do personagem, trazendo argumentos bem coerentes para o Wick em relação aos eventos do primeiro filme.


O roteiro desse projeto é bem mais expansivo que o anterior. No caso de De Volta ao Jogo, a história tinha uma base, e tudo girava em torno daquele circulo apresentado. Nesse novo caso não, agora a trama é um pouco mais profunda, e você consegue explorar melhor a mitologia da franquia. Fora isso, o roteiro também consegue se referenciar a ele próprio, quando materializa várias situações que foram citados em diálogos no  primeiro filme.


O elenco conta conta com aquela galera que a gente já conhecia do trabalho anterior, e também traz outro pessoal que tem nome de peso. O Keanu Reeves (Matrix) volta como John Wick, o Ian Mcshane (Deuses Americanos) volta como Winston, o Laurence Fishburne (Batman Vs Superman) é o Rei, o grande Common (O ódio que você semeia) é o Cassian, o Riccardo Scamarcio (The Ruthless) é o Santino D'Antonio, a Ruby Rose (Megaturbarão) é a Ares, e o Lance Reddick (A escuta) é o Charon.


Amanhã chega aos cinemas do Brasil John Wick 3: Parabellum, o terceiro filme dessa franquia incrível. Por isso fica atento que no Sessão Cinema, que assim que a gente assitir o longa, voltaremos aqui para fazer a análise. Ate lá, revejam os dois filmes para ficarem por dentro de tudo sobre John Wick.

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